“Vivemos num mundo onde não fazemos o que queremos fazer, mas sim o que a convenção humana convencionou. Somos obrigados a fazer o que o Estado manda. Vivemos num mundo onde, se não temos nada somos marginalizados, somos olhados com olhares desprezantes, somos olhados de soslaio. Vivemos num mundo que, se temos algo, sobretudo monetário, somos babados, bajulados, estereotipados e, mormente, idolatrados” ANDERSON COSTA

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

DETALHE TÉCNICO – E.U.A

Será por que os E.U.A comumente faz intervenções em outras nações, sobretudo quando elas pendem para a esquerda? Já reparaste nisso caro leitor? Não? Então aí irão algumas artimanhas do “Tio Sam”:
1.       Segundo a revista intitulada Grandes líderes da história da Editora Arte Antiga, por Claudio Blanc: na América Espanhola, governos eleitos democraticamente, mas com tendência socialista, foram depostos pela direita local apoiada pelos Estados Unidos;
2.      Assim foi no Chile e na Guatemala. Neste último, cujo governo foi eleito democraticamente, houve a ação considerada como extrema, a reforma agrária, provocando a intervenção norte-americana, que acabou depondo o regime.
O mesmo aconteceu em Cuba, onde daí nasceu os mitos de Fidel Castro e Che Guevara.
O mesmo aconteceu no Brasil quando da renúncia de Jânio Quadros (o presidente da época), vindo a assumir no seu lugar João Goulart, o vice-presidente, e comunista por sinal. Segundo Claudio Blanc: no Brasil a história seguiu direção semelhante. A chegada de um presidente que simpatizava com a esquerda (Jango) empurrou o pêndulo da História totalmente para a direita, fazendo que os conservadores tomassem o poder do País. E pergunto-vos leitor, com ajuda de quem? Ora, do nosso Irmão que nos ama. E adivinhem só o nome dado à operação: Operação Brother Sam.
Uma coisa posso afirmar-lhes leitor: o apoio norte-americano foi definitivo para o golpe de 1964, agindo por intermédio do seu embaixador no Brasil, Lincoln Gordon, patrocinando aos militares os serviços da CIA, armamentos, navios de guerra entre outras coisas úteis  à ação golpista.
Um último detalhe técnico senhores. Segundo Claudio Blanc: Na verdade, a influência norte-americana se estendia do setor político ao econômico. Com efeito, no governo Castelo Branco, acentuou-se a internacionalização do capital estrangeiro no País.
E aí, o que acham? Não tecerei mais detalhes técnicos para não exasperar-me mais do que já estou. Mas e aí leitor, o que achas? Já parou para se perguntar o porquê da intromissão dos E.U.A nas questões internacionais, mormente quando o assunto é comunismo ou socialismo e, sobretudo reforma agrária?  Sabes por quê? Porque enquanto o capitalismo se sobrepor, o Tio Sam nunca deixará de ser potência, nunca deixará de ser o primeiro, pois sabe Ele que com o socialismo ou o comunismo, todos os continentes e países hão de se igualarem, não havendo essa questão de chefia ou potência, pois estes dois sistemas possibilitam a distribuição equiparada das riquezas, pelo menos teoricamente. Não! Cometi um equívoco. A distribuição igualitária de terra foi um dos motivos que galvanizou a Guerra do Paraguai, pois as riquezas eram distribuídas com igualdade, e isso amedrontava os países capitalistas, já que havia bons recursos e serviços públicos em tal país. Tudo isso devido à distribuição igualitária das riquezas.
O E.U.A faz de tudo para continuarem sendo os mandões – e quem não gosta de mandar? Por isso sua intromissão quando há qualquer vestígio de socialismo ou comunismo, quando há qualquer anseio ao fim dos paradoxos, quando há qualquer obra que vise planar o declive tão acentuado entre uma classe e outra, principalmente à que diz respeito pobre-rico. Por isso a direita sempre é apoiada pelos norte-americanos, já que aqueles são latifundiários, empresários, enfim, a cúpula que sustenta toda a concentração de renda e inviabiliza a ascensão social das classes oprimidas.
Quem manda não quer parar de mandar. Quem possui ouro nas mãos não o quer dividir com todos. Você acha que os norte-americanos são diferentes?

2 comentários:

  1. Por mais que seja imoral as artimanhas históricas norte-americanas ainda temos que entender que eles estão sempre defendendo a própria pátria, poderíamos evoluir muito se aprendessemos a fazer o mesmo, não manipular, enganar, ou se impor diante das outras nações, mas aprender a simples atitude de não deixar ser influenciado por estrangeiros e estar sempre buscando melhorias para o nosso país.

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  2. Sim, uma boa opinião a sua André...De fato deixamos muito nos guiar, sobretudo pela parte cultural, pelos norte-americanos...

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