Li por esses dias na ISTOÉ uma notícia intitulada reforma de fachada, que diz respeito às reformas políticas discutidas e as que não são de interesse discursivo do legislativo. De fato, o título noticiário tem muito a ver com a cúpula partidária que, indubitavelmente, irá discutir somente sobre o assunto que não lhes afetarão a manutenção do poder. Dar-lhos-ei alguns exemplos do que não está na pauta de discussão dos políticos, segundo a revista supradita:
1. Voto facultativo, como ocorre em países desenvolvidos, como EUA, Espanha e Suécia;
2. Correção de representatividade no Congresso. Hoje um eleitor do Acre vale cinco vezes o eleitor de São Paulo;
3. Fiscalização do dinheiro privado utilizado para financiar campanhas para dar mais transparência ao processo;
4. Estabelecimento de regras claras para definir o salário dos parlamentares...
Eis aí alguns dos tópicos que não estão como prioritários na pauta dos políticos que mais uma vez se preocupam em somente manterem o poder à revelia dos anseios populares, tomando assim atitudes que configuram as que tomaram os militares quando do golpe de 1964, ou seja, o da mudança de regras do jogo eleitoral. Todavia, para haver mudanças tem que haver a devida homologação, e como havê-la sem ter alguém de interesse e integrante do mesmo jogo para homologá-las?
Ora, por isso existem os artífices políticos, e isso foi o que aconteceu, já que
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