“Vivemos num mundo onde não fazemos o que queremos fazer, mas sim o que a convenção humana convencionou. Somos obrigados a fazer o que o Estado manda. Vivemos num mundo onde, se não temos nada somos marginalizados, somos olhados com olhares desprezantes, somos olhados de soslaio. Vivemos num mundo que, se temos algo, sobretudo monetário, somos babados, bajulados, estereotipados e, mormente, idolatrados” ANDERSON COSTA

sexta-feira, 27 de abril de 2012

SEM MÚSICA E SEM LEITURA

por Joãozinho Ribeiro

Passei duas semanas sem produzir artigos para essa coluna, não por falta de assuntos, pois esses transbordaram nestas últimas semanas, incluindo prévias do PT, votação pelo STF sobre o aborto de fetos anencéfalos, CPI do Cachoeira, 18º salários dos deputados do Maranhão e tantos outros temas de maior ou menor monta.


A verdade é que me defrontei com alguns problemas de saúde que exigiram algumas modificações urgentes de hábitos repetidos por muitos e muitos anos, passando por dieta rigorosa, exercícios físicos y otras cositas mas. Por isso, encontro-me, desde a páscoa, recolhido em algumas reflexões sobre a vida e sobre a conduta dos seres que me cercam e sobre algumas coisas que ainda acreditamos como parte indeclinável das nossas utopias.

No exato momento em que me debruço na elaboração destas linhas, tomo conhecimento pelo programa da Universidade FM, “Chorinhos e Chorões”, do fechamento das duas escolas oficiais de música, localizadas na capital: a Lilah Lisboa, do Governo do Estado, e a Municipal, ligada a Prefeitura de São Luís. Duas importantíssimas instituições, pelas quais já passaram gerações de músicos do mais reconhecido gabarito.

Tudo isso acontecendo na semana em que a cidade é agraciada com o pomposo título de Capital Americana da Cultura, e no ano em que completa 400 setembros de existência. Não bastasse o fechamento da Biblioteca Pública Benedito Leite, que data do primeiro semestre de 2009, agora contamos com mais essa “premiação” inusitada das duas escolas de música de São Luís, na contramão do discurso dos dois governantes, que se esmeram em tentar demonstrar quem é mais amante da cultura maranhense, na farta publicidade com que o dinheiro público irriga diariamente os meios de comunicação.

Até há pouco tempo, quem sabe ingenuamente, ainda acreditava que algumas sacolas de maldades e de deliberado escárnio com a coisa pública era apenas resultado da inapetência ou incompetência dos gestores, conduzidos a cargos com os quais já não se sentiam portadores de nenhuma responsabilidade. Agora me passa uma certeza de que sabem perfeitamente o que estão fazendo e do que pretendem com estas ações ou omissões. Como diria D. Amália, minha saudosa mãe: não dão ponto sem nó.

Tenho refletido sobre as palavras atribuídas a Jesus Cristo, quando já se encontrava pregado no madeiro, e ainda assim derramava sua compaixão sobre homens e mulheres que o traíram e o condenaram, externando sua extrema generosidade isenta de qualquer vingança ou rancor pelos atos cruéis que resultaram em sua crucificação: “Pai, perdoai, pois eles não sabem o que fazem”.

Se pensarmos num Cristo contemporâneo, inteirado naturalmente por obra e graça da sua onisciência, dos problemas que rondam o planeta, da corrupção sem limite existente no mundo, da proposta imoral de Código Florestal que está prestes a ser aprovada pelo Congresso Nacional, dos incontáveis salários dos parlamentares brasileiros, com toda a certeza, penso que mudaria radicalmente o teor de suas palavras para: “PAI, NÃO PERDOAI, POIS ELES SABEM, MUITO BEM, O QUE FAZEM!”.
Joãozinho Ribeiro escreve para o Jornal Pequeno às segundas-feiras.

domingo, 22 de abril de 2012

QUE VENHA A SÃO LUÍS BELA E QUE VÁ A SÃO LUÍS FEIA E MAL FALADA!






Meu povo, já estou com o abaixo assinado que enfatiza a revitalização infraestrutural e de saneamento básico do retorno do Anel Viário em mãos. Este será destinado ao futuro Prefeito de nossa Cidade, visto que, como esse ano é de eleição, nada de grande vulto será feito pela atual Administração. Estou com o foco na gestão vindoura. Quem pretender assiná-lo, avise-me desde já. Quanto mais assinaturas forem recolhidas, mais peso terá nossa reivindicação e, consequentemente, maiores chances de ser atendida. Conto com todos que querem ver a nossa Cidade bela. Contando com o apoio do movimento estudantil da UFMA, do nosso artista Joãozinho Ribeiro e da nossa excelentíssima e brilhante Deputada Eliziane Gama...