“Vivemos num mundo onde não fazemos o que queremos fazer, mas sim o que a convenção humana convencionou. Somos obrigados a fazer o que o Estado manda. Vivemos num mundo onde, se não temos nada somos marginalizados, somos olhados com olhares desprezantes, somos olhados de soslaio. Vivemos num mundo que, se temos algo, sobretudo monetário, somos babados, bajulados, estereotipados e, mormente, idolatrados” ANDERSON COSTA

domingo, 23 de janeiro de 2011

Mensagem

Que esse ano de 2011 não seja somente um ano em que todos dizem que irão mudar, mas que a mudança exista e se consubstancie. Alguns dizem: esse ano eu irei fazer isso e irei fazer aquilo. Alguns fazem, outros continuam na mesma redundância, e com isso, e com a soberania democrática, faz-nos caminhar de mãos dadas ao trivial, ao costumeiro e ao sofrimento.

Peço a você que quando estragares um prato de comida, ou reclamar um almoço que não é do seu desejo, peço, repito, que pensem nas criancinhas “vazias” que moram sob as belas suítes em palafitas, vazias de qualquer ambição, de qualquer ideologia, mas cheia de fome e muitas de revolta.
É um favor que peço a todos que desejam uma mudança nesse ano de 2011. Espero que o individualismo se deteriore dando ensejo à fraternidade. Espero que Deus, em detrimento do fanatismo ao dinheiro, se torne o centro de todas as pessoas.
Até quando reclamaremos às paredes? Até quando procuraremos alguém para atribuir-lhe a culpa por toda esta situação, ao invés de irmos à luta?
Até quando seremos o vaso sanitário do sistema bicameral federativo?
Até quando os “mandões” jogarão suas fedentinas fezes sobre as nossas cabeças, fazendo-nos engulhar?
Até quando? Quando iremos nos conscientizar e pararmos de apertar o cinto na barriga?
A mudança está em nossas mãos. É dia de luta. É ano de luta. Hoje e sempre! Mas como, se as quintas, sextas, sábados e domingos é dia de cerveja? Como? Com tanta comodidão não haverá mudança alguma, todavia sim o devido fincamento já existente, e assim tudo ficará como está. Amém. É isso?
Quereis que a penúria e a fome consolem nosso cotidiano em demasia?
Quereis matar a sede nas lágrimas infantis?
Quereis o ósculo da miséria como colibri na antemanhã?
Claro que ninguém quer isso! Eu, assim como você, penso somente no futuro e esqueço que a vida é o agora e que somente a luta há de aliviar muitas dores. Vivamos o agora, pois o amanhã pode inexistir. Um feliz ano novo. Um feliz 2011 para todos. Amo a todos e continuarei sendo um “fazedor de besteiras”. Sempre fazendo besteiras para beneficiar o meu próximo. Serei um eterno sonhador. Olharei sempre para o céu, para as estrelas, para o sol e os terei como exemplo de disciplina e grandiosidade. Olharei sempre para um mendigo e continuarei a chorar saudades da fraternidade. Olharei sempre para você e te quererei grande. Abraço a todos.

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