“Vivemos num mundo onde não fazemos o que queremos fazer, mas sim o que a convenção humana convencionou. Somos obrigados a fazer o que o Estado manda. Vivemos num mundo onde, se não temos nada somos marginalizados, somos olhados com olhares desprezantes, somos olhados de soslaio. Vivemos num mundo que, se temos algo, sobretudo monetário, somos babados, bajulados, estereotipados e, mormente, idolatrados” ANDERSON COSTA

sábado, 18 de dezembro de 2010

Marketing

Um dia percebi o quanto o marketing influencia nossas vidas, a de milhões, sobretudo devido ao pequeno índice de leitura nesse nosso país que ainda é dividido em Estado do Brasil e Estado do Maranhão, algo cultural de tempos outros. E notem bem: pequeno índice de leitura e grande índice de horas frente à televisão. Tive tal percepção quando vi uma propaganda, após a novela que rotineiramente minha mãe assistia. Era uma propaganda que dizia o seguinte: está se aproximando o dia dos namorados, compre o melhor presente para o seu companheiro. Passou-se um tempo e ouvi outra propaganda: está chegando o dia das crianças, compre o melhor presente para seu filho aqui nas casas... Sempre após esses anúncios lojas e comércios se enchiam de compradores no dia seguinte. Era uma desordenação doida, um “fole” de muita gente querendo comprar seu presente específico de um tal dia. São tantos os dias: dia dos pais, dia das mães, tem até dia da mentira. E o que se compra para presenteá-la? Acho que ainda não houve uma ideia sugestiva na mente dos propagandistas. Mas esperem só! Eles são argutos, daqui a alguns anos até presente para a mentira iremos dá.  
Após cada notícia dada nos horário de pico, vê-se um grande lucro dado aos proprietários das lojas, aos empresários. Agora faço uma pergunta a você leitor: quem é que define quando um dia é feriado ou não? Sou eu? É você? Talvez seja você, se porventura fores um Deputado ou Senador. Mas, caso contrário, garanto-lhe que não é. Outra pergunta vos faço: o que são os Deputados e Senadores senão empresários, se não criadores de propagandas, se não mercadologistas? Daí tive essa percepção do quanto as pessoas se deixam influenciar.
Uma vez ouvi pessoas comentando: ainda tenho que comprar o presente de mamãe, pois amanhã será o dia dela, mas só que falta-me dinheiro. Já sei, acho que vou passar no cartão. Todos os dias aqui em casa é dia da mãe, todos os dias é dia do pai. Só prefiro não tirar nada no cartão, a não ser se inexistissem juros. Quantos juros não serviram como uma suja campanha política? O que são todos os juros senão menos um pão, menos um pacote de leite, menos um pouquinho de tudo no âmbito de uma família? Ainda bem que minha mãe não liga para essas convenções insignificantes: a de que no dia das mães deve-se dá presentes, deve-se, mesmo sem dinheiro, comprar e comprar. Eu prefiro dá um feliz dia das mães e umas palavras tanto de conforto como de estímulo. Mas fazer o quê? Digo como diz um amigo meu: “cada qual com seu cada qual.”naho udar, sendo que jol da pecoreados pelas doutrinas e pelos tent

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