“Vivemos num mundo onde não fazemos o que queremos fazer, mas sim o que a convenção humana convencionou. Somos obrigados a fazer o que o Estado manda. Vivemos num mundo onde, se não temos nada somos marginalizados, somos olhados com olhares desprezantes, somos olhados de soslaio. Vivemos num mundo que, se temos algo, sobretudo monetário, somos babados, bajulados, estereotipados e, mormente, idolatrados” ANDERSON COSTA

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

AS REDES SOCIAIS: DO PRIVADO AO PÚBLICO

MINHA REDAÇÃO DO ENEM CUJA NOTA FORA 1000.



Tornou-se, em pleno século XXI, habitual, corriqueiro e até mesmo obrigatório, inclusive no que concerne à educação e à multidisciplinaridade escolar, o acesso à internet, o ensinamento de suas nuanças e de tudo o mais que da sua utilização seja de conveniente serventia. Todavia, com as redes sociais nela presentes, como o Facebook ou Twitter, por exemplo, faz-se consubstanciar a conjuntura, muitas vezes mal interpretada, dos pólos privado e público, o que acarreta no prejuízo moral de muitas pessoas, chegando às vezes a níveis exorbitantes, como, por exemplo, a decrepitude de imagens alheias que se concretizaram assiduamente com o labor de anos a fio. Como fazer criteriosamente essa diferenciação entre o que seja público e/ou privado? Como utilizar as redes sociais de forma que outrem não seja direta ou indiretamente prejudicado?

Um dos prejuízos da má utilização das redes sociais é o que se vê diariamente nos jornais e demais informativos sociais, a saber: escândalos e demais situações afins envolvendo pessoas públicas, “celebridades” e tudo o mais que é alimentado pela mídia voraz. Vê-se, outrossim, a metamorfoseação do que obrigatoriamente era pra ser privado em público e notório. Tudo isso proveniente da malévola utilização da internet e, mormente, das redes sociais, que são as principais viabilizadoras de todo esse malefício consumido e de toda essa turvidão (que já se fez inerente) entre o público e o privado.

Indubitavelmente, tudo gira em torno da devida conscientização que, como fora supradito, deve ser oriunda do aprendizado escolar, do seio familiar e da subjetividade de cada indivíduo, conspirando para a melhoria das condições sociais e humanas atinentes a esse meio eletrônico e de fácil disseminação informativa, que é a internet. Essa questão contextual não se resume ao fato de “os fins justificarem os meios” como asseverara Maquiavel no seu livro intitulado O Príncipe, mas unicamente no da ciente utilização desses meios comunicativos.

Um comentário:

  1. Ótima redação mesmo!Vale muito mais do que mil. Seria muito bom se mais pessoas se esforçassem para produzir uma redação assim. Acredito que,pelo que eu li nos seus poemas,um renomado escritor está surgindo,e creio que com seu exemplo de esforço e criatividade, muitas pessoas se dedicarão ainda mais.

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